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Olá sejam benvindos todos que acessam este site, todo o intuíto dos conteúdos aqui inseridos foram criados para o crescimento espiritual onde cada cristão deve focar nas palavras ditas por Jesus e registradas no livro de Marcos 16:15-20, todos devemos ser evangelizadores, adotando estas palavras, afirmamos que somos sim evangelizadores sem fronteiras, estas palavras chegam ao mais distante morador, por isso ela não tem e nunca terá fronteiras...

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“Está escrito”
“Está escrito”

AINDA no início de seu ministério Jesus visita Nazaré, a cidade onde foi criado. Seu objetivo é ajudar as pessoas a chegar à importante conclusão de que ele é o prometido Messias. Que prova ele apresenta? Muitos sem dúvida esperam um milagre, pois ouviram falar das incríveis obras que Jesus já realizou. Mas em vez de lhes dar um sinal milagroso, ele vai à sinagoga, como é o seu costume. Ali, ele se levanta para ler e recebe o rolo de Isaías. É um rolo comprido e Jesus o desenrola com cuidado, passando-o de um bastão para o outro até encontrar a passagem que está procurando. Então ele lê em voz alta as palavras que hoje se encontram em Isaías 61:1-3. — Lucas 4:16-19.

Os presentes ali com certeza conhecem essa passagem. Trata-se de uma profecia sobre o Messias. Ninguém tira os olhos de Jesus; o silêncio paira no ar. Então Jesus começa a explicar o texto, talvez em detalhes, e diz: “Hoje se cumpriu essa passagem das Escrituras que vocês acabam de ouvir.” Todos ficam maravilhados com suas palavras cativantes, mas, pelo visto, muitos ainda querem ver um sinal espetacular. Em vez de fazer isso, Jesus corajosamente usa um exemplo tirado das Escrituras para expor a falta de fé daquelas pessoas. Pouco depois, os que estão ali tentam matá-lo! — Lucas 4:20-30. Naquela ocasião, Jesus estabeleceu um modelo que ele seguiu durante todo o seu ministério. Tudo o que fez e disse se baseava na Palavra inspirada de Deus. É verdade que os milagres de Jesus eram de grande importância para provar que ele tinha o espírito de Deus, mas para ele nada era mais importante do que as Escrituras Sagradas. Vamos analisar como nosso Mestre citou, defendeu e explicou a Palavra de Deus, deixando-nos um exemplo.

O que Jesus queria deixar claro a seus ouvintes, e como ele provou que suas afirmações a respeito disso eram verdadeiras? Jesus queria que as pessoas soubessem qual era a origem de sua mensagem. Ele disse: “O que eu ensino não é meu, mas pertence àquele que me enviou.” (João 7:16) Em outra ocasião, ele falou: “Não faço nada de minha própria iniciativa, mas falo aquilo que o Pai me ensinou.” (João 8:28) Jesus disse também: “O que eu lhes digo não se origina de mim, mas o Pai, que permanece em união comigo, está fazendo as Suas obras.” (João 14:10) Um dos modos como Jesus provou que essas afirmações eram verdadeiras foi por citar vez após vez a Palavra escrita de Deus.

Um estudo detalhado das palavras registradas de Jesus revela que ele fez citações diretas ou indiretas de mais da metade dos livros que fazem parte do cânon das Escrituras Hebraicas. De início isso talvez não pareça muito impressionante. Pode ser que você se pergunte por que razão Jesus, num ministério de três anos e meio, não fez citações de todos os livros inspirados disponíveis na época. Na verdade, é bem provável que ele tenha feito isso. Lembre-se de que a Bíblia registra apenas uma pequena parte do que Jesus disse e fez. (João 21:25) De fato, todas as suas palavras registradas podem ser lidas em apenas algumas horas. Mas imagine-se falando sobre Deus e Seu Reino durante apenas algumas horas e sendo capaz de citar trechos de mais da metade dos livros das Escrituras Hebraicas! Além disso, na maioria dos casos Jesus não tinha os rolos à mão. No seu famoso Sermão do Monte, ele citou muitas vezes as Escrituras Hebraicas direta e indiretamente — tudo de cor!

O fato de Jesus citar as Escrituras mostra que ele tinha profundo respeito pela Palavra de Deus. As pessoas ‘ficavam maravilhadas com o seu modo de ensinar, pois as ensinava como quem tinha autoridade, e não como os escribas’. (Marcos 1:22) Quando os escribas ensinavam, gostavam de mencionar a chamada lei oral, citando instruídos rabinos da antiguidade. Jesus nem uma única vez citou a lei oral ou algum rabino para apoiar o que dizia. Ele considerava a Palavra de Deus como autoridade máxima. Com frequência lemos estas palavras de Jesus: “Está escrito.” Ele repetiu muitas vezes essa declaração ou outras similares ao ensinar seus seguidores e corrigir conceitos errados.

Quando Jesus expulsou os comerciantes que estavam no templo em Jerusalém, ele disse: “Está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração’, mas vocês fazem dela um abrigo de ladrões.” (Mateus 21:12, 13; Isaías 56:7; Jeremias 7:11) No dia anterior, ele havia realizado ali muitas obras. Alguns meninos ficaram impressionados e começaram a louvá-lo. Os líderes religiosos, indignados, perguntaram a Jesus se ele estava ouvindo o que as crianças diziam. Ele respondeu: “Sim. Vocês nunca leram o seguinte: ‘Da boca de crianças e de bebês fizeste sair louvor’?” (Mateus 21:16; Salmo 8:2) Jesus queria que aqueles homens soubessem que a Palavra de Deus apoiava o que estava acontecendo naquela ocasião.

Os líderes religiosos se juntaram mais tarde para desafiar Jesus, perguntando: “Com que autoridade você faz essas coisas?” (Mateus 21:23) Jesus já havia deixado bem claro qual era a Fonte de sua autoridade. Ele não tinha inventado doutrinas, estava simplesmente agindo segundo a Palavra inspirada de seu Pai. Fica claro, portanto, que aqueles sacerdotes e escribas demonstravam grande desrespeito por Jeová e Sua Palavra. Eles realmente mereciam que Jesus os censurasse, expondo suas más motivações. — Mateus 21:23-46.

Assim como Jesus, os cristãos verdadeiros hoje baseiam seu ministério na Palavra de Deus. As Testemunhas de Jeová são conhecidas no mundo inteiro por seu zelo em transmitir a mensagem bíblica a outros. Nossas publicações citam constantemente a Bíblia. Fazemos o mesmo em nosso ministério, usando as Escrituras sempre que conversamos com as pessoas. (2 Timóteo 3:16) Ficamos muito contentes quando alguém nos permite ler textos bíblicos e conversar sobre o valor e o significado da Palavra de Deus. Apesar de não termos memória perfeita, assim como Jesus, hoje temos muitas ajudas disponíveis que ele não tinha. Além da Bíblia completa, publicada em cada vez mais idiomas, temos muitas publicações bíblicas para nos ajudar a encontrar qualquer versículo que quisermos. Estejamos decididos a continuar citando textos bíblicos e direcionando a atenção das pessoas para a Bíblia em toda oportunidade!

Jesus percebeu que a Palavra de Deus estava constantemente sob ataque, mas isso com certeza não o surpreendeu. Ele disse em oração a seu Pai: “A tua palavra é a verdade.” (João 17:17) E Jesus sabia que Satanás, “o governante do mundo”, é “um mentiroso e o pai da mentira”. (João 8:44; 14:30) Ao rejeitar as tentações de Satanás, Jesus citou as Escrituras três vezes. Satanás citou um versículo dos Salmos, propositalmente fazendo uma aplicação incorreta, mas Jesus defendeu a Palavra de Deus. — Mateus 4:6, 7.
Jesus defendeu muitas vezes as Escrituras Sagradas contra entendimentos incorretos e distorcidos. Os instrutores religiosos da época apresentavam a Palavra de Deus de modo enganoso. Eles davam muita importância aos mínimos detalhes da Lei mosaica e pouca importância aos princípios nos quais as leis se baseavam. Desse modo eles promoviam uma adoração superficial, que dava mais destaque às aparências do que às questões mais importantes, como justiça, misericórdia e fidelidade. (Mateus 23:23) Como Jesus defendeu a Lei de Deus?

No Sermão do Monte, Jesus usou várias vezes a frase “vocês ouviram que se disse” antes de citar um mandamento da Lei mosaica. Depois ele continuava com a frase “mas eu lhes digo”, e então explicava um princípio que envolvia muito mais do que apenas cumprir superficialmente a Lei. Será que Jesus estava falando contra a Lei? Não, ele a estava defendendo. Por exemplo, as pessoas conheciam bem a lei “não assassine”. Mas Jesus lhes disse que odiar uma pessoa já violava o princípio por trás daquela lei. Do mesmo modo, se alguém nutrisse sentimentos românticos por uma pessoa que não fosse seu cônjuge, estaria violando o princípio no qual se baseava a lei de Deus contra o adultério. — Mateus 5:17, 18, 21, 22, 27-39.

Finalmente, Jesus declarou: “Vocês ouviram que se disse: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.’ No entanto, eu lhes digo: Continuem a amar os seus inimigos e a orar pelos que perseguem vocês.” (Mateus 5:43, 44) Será que o mandamento de ‘odiar o seu inimigo’ constava na Palavra de Deus? Não, os próprios líderes religiosos inventaram essa regra. Eles enfraqueciam a Lei perfeita de Deus com conceitos humanos. Jesus defendeu corajosamente a Palavra de Deus contra os efeitos nocivos das tradições humanas. — Marcos 7:9-13.

Os líderes religiosos também atacavam a Lei de Deus por fazê-la parecer muito restritiva e até severa. Na ocasião em que os discípulos de Jesus arrancaram algumas espigas de cereal ao passar por um campo, alguns fariseus disseram que eles estavam violando o sábado. Jesus usou um exemplo das Escrituras para defender a Palavra de Deus contra esse conceito desequilibrado. Ele citou a única referência que a Bíblia faz sobre o uso dos pães da proposição fora do santuário: quando Davi e os homens famintos que estavam com ele comeram os pães. Jesus mostrou aos fariseus que eles não tinham compreendido a questão principal: a misericórdia e a compaixão de Jeová. — Marcos 2:23-27.

Os líderes religiosos também inventavam meios para se esquivar da Lei de Deus e diminuir sua força. Por exemplo, a Lei permitia que um homem se divorciasse de sua esposa se houvesse “alguma coisa indecente” da parte dela, evidentemente um problema sério que envergonhasse a família. (Deuteronômio 24:1) Mas, nos dias de Jesus, os líderes religiosos usavam essa concessão como desculpa para um homem se divorciar de sua esposa por qualquer motivo — até por ter deixado a comida queimar!a Jesus mostrou que eles tinham distorcido gravemente as palavras inspiradas de Moisés e restaurou o padrão original de Jeová para o casamento, ou seja, a monogamia. A imoralidade sexual seria a única base legítima para o divórcio. — Mateus 19:3-12.

Os seguidores atuais de Cristo também desejam defender as Escrituras Sagradas. Quando líderes religiosos dão a entender que os padrões morais da Palavra de Deus são antiquados, na verdade estão atacando a Bíblia. As Escrituras também estão sob ataque quando as religiões ensinam falsidades como se fossem doutrinas bíblicas. Para nós, é um privilégio defender a Palavra pura de Deus, que contém a verdade. Um modo de fazermos isso é por provar que Deus não faz parte de uma Trindade. (Deuteronômio 4:39) Ao mesmo tempo, defendemos a Bíblia com tato, brandura e profundo respeito. — 1 Pedro 3:15.

Jesus estava vivo no céu quando as Escrituras Hebraicas foram registradas. Como ele deve ter apreciado a oportunidade de vir à Terra e explicar a Palavra de Deus! Lembre-se, por exemplo, daquele dia inesquecível após sua ressurreição, quando ele encontrou dois discípulos na estrada para Emaús. Antes de o reconhecerem, eles lhe contaram que estavam tristes e confusos por causa da morte de seu amado Mestre. O que Jesus fez? “Começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes as coisas a respeito de si mesmo.” Como os discípulos se sentiram? Mais tarde disseram um ao outro: “Não sentíamos arder o coração dentro de nós quando ele nos falava na estrada, ao nos abrir plenamente as Escrituras?” — Lucas 24:15-32.

Depois, naquele mesmo dia, Jesus se reuniu com seus apóstolos e outros discípulos. Veja o que ele fez: “Ele abriu a mente deles para que compreendessem o significado das Escrituras.” (Lucas 24:45) Aquela ocasião alegre com certeza os fez lembrar das muitas vezes que Jesus tinha ajudado a eles, e a todos os que o ouviam, a entender as Escrituras. Jesus em geral explicava textos bem conhecidos de uma maneira que seus ouvintes passavam a entender a Palavra de Deus de um ângulo diferente e de modo mais profundo.

Em certa ocasião, Jesus estava falando a um grupo de saduceus. Eles faziam parte de uma seita do judaísmo associada ao sacerdócio judaico e não acreditavam na ressurreição. Jesus disse a eles: “A respeito da ressurreição dos mortos, vocês não leram o que lhes foi falado por Deus, que disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos.” (Mateus 22:31, 32) Os saduceus conheciam muito bem esse texto escrito por Moisés, um homem que eles respeitavam muito. Consegue perceber a força da explicação de Jesus?

Moisés ouviu essas palavras de Jeová perto de um espinheiro em chamas por volta de 1514 AEC. (Êxodo 3:2, 6) Naquela época, já fazia 329 anos que Abraão tinha morrido; Isaque tinha morrido havia 224 anos, e Jacó, havia 197 anos. Mesmo assim, Jeová disse: “Eu sou” o Deus deles. Os saduceus sabiam que Jeová não é como um deus pagão dos mortos, que reina num mítico submundo. Não; como Jesus disse, ele é o Deus “de vivos”. O que isso significa? A conclusão de Jesus era óbvia: “Para ele, todos eles vivem.” (Lucas 20:38) Os amados servos de Jeová que já morreram estão guardados em segurança na sua ilimitada e infalível memória. O propósito de ressuscitá-los é tão certo que eles podem ser considerados como vivos. (Romanos 4:16, 17) Não acha essa explicação da Palavra de Deus maravilhosa? Não é de admirar que ‘as multidões ficassem maravilhadas’! — Mateus 22:33.

Os cristãos hoje têm o privilégio de explicar a Palavra de Deus imitando o exemplo de Jesus. Reconhecemos que não temos uma mente perfeita. Mas muitas vezes temos a oportunidade de ler para as pessoas um texto que elas já conhecem e explicar um ponto em que talvez nunca tenham parado para pensar. Por exemplo, elas talvez tenham repetido a vida inteira as palavras “santificado seja o vosso nome” e “venha a nós o vosso Reino” sem nunca ter aprendido qual é o nome de Deus ou o que é o Seu Reino. (Mateus 6:9, 10, Antônio Pereira de Figueiredo) É maravilhoso quando alguém nos permite dar explicações simples e claras sobre as verdades bíblicas!

Devemos tomar cuidado para nunca permitir que tradições ou conceitos humanos se tornem mais importantes do que a Palavra de Deus para nós — Mateus 15:2-11.