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Olá sejam benvindos todos que acessam este site, todo o intuíto dos conteúdos aqui inseridos foram criados para o crescimento espiritual onde cada cristão deve focar nas palavras ditas por Jesus e registradas no livro de Marcos 16:15-20, todos devemos ser evangelizadores, adotando estas palavras, afirmamos que somos sim evangelizadores sem fronteiras, estas palavras chegam ao mais distante morador, por isso ela não tem e nunca terá fronteiras...

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“Uma fome, não de pão”
“Uma fome, não de pão”

 

A lei de Jeová que proibia o espiritismo, bem como Seus outros mandamentos, não eram desconhecidos em Judá. Estavam preservados por escrito. Hoje, a Palavra de Deus completa existe por escrito. Trata-se da Bíblia, que inclui não apenas uma compilação de leis e regulamentos divinos, mas também um relato dos tratos de Deus com seu povo. Esse relato bíblico dos tratos de Jeová forma uma atestação, ou testemunho, que nos ensina a respeito da natureza e das qualidades de Jeová. Em vez de consultar os mortos, a quem os israelitas deviam pedir orientação? Isaías responde: “À lei e à atestação!” (Isaías 8:20a) Sim, os que buscam o verdadeiro esclarecimento devem recorrer à Palavra escrita de Deus.

Alguns israelitas que mexiam com o espiritismo talvez expressassem respeito pela Palavra de Deus escrita. Mas tais afirmações eram vazias e hipócritas. Isaías diz: “Seguramente persistirão em dizer o que é segundo esta declaração que não terá a luz da alva.” (Isaías 8:20b) A que declaração se referia Isaías? Talvez a esta: “À lei e à atestação!” É possível que alguns israelitas apóstatas se reportassem à Palavra de Deus, assim como os apóstatas e outros hoje talvez citem as Escrituras. Mas eram meras palavras. Citar as Escrituras não levaria a nenhuma “luz da alva”, ou esclarecimento, da parte de Jeová, se não viesse acompanhado de fazer a vontade de Jeová e evitar práticas impuras.

A desobediência a Jeová resulta em escuridão mental. (Efésios 4:17, 18) Em sentido espiritual, o povo de Judá se tornara cego, sem entendimento. (1 Coríntios 2:14) Isaías descreve a condição deles: “Cada um há de atravessar a terra em duro aperto e faminto.” (Isaías 8:21a) Devido à infidelidade daquela nação — em especial durante o reinado do Rei Acaz — a sobrevivência de Judá como reino independente estava ameaçada. A nação estava cercada de inimigos. O exército assírio atacava uma cidade de Judá após outra. O inimigo desolava o solo produtivo, provocando falta de alimentos. Muitos estavam ‘em duro aperto e famintos’. Mas outro tipo de fome também afligia o país. Algumas décadas antes, Amós profetizara: “‘Eis que vêm dias’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘e eu vou enviar uma fome à terra, uma fome, não de pão, e uma sede, não de água, mas de se ouvirem as palavras de Jeová’.” (Amós 8:11) Judá sofria as agruras dessa fome espiritual!

Será que Judá aprenderia a lição e retornaria a Jeová? Será que seu povo abandonaria o espiritismo e a idolatria e retornaria “à lei e à atestação”? Jeová prevê a reação deles: “Terá de acontecer que, por ter fome e se ter indignado, ele realmente invocará o mal sobre o seu rei e sobre o seu Deus, e certamente olhará para cima.” (Isaías 8:21b) Sim, muitos culpariam seu rei humano por levá-los a essa situação. Alguns até mesmo culpariam tolamente a Jeová por suas calamidades! (Note Jeremias 44:15-18.) Hoje, muitos reagem de modo similar, culpando a Deus pelas tragédias causadas pela maldade humana.

Será que amaldiçoar a Deus traria paz aos habitantes de Judá? Não. Isaías prediz: “Olhará para a terra, e eis aflição e escuridão, negrume, tempos difíceis e trevas, sem claridade.” (Isaías 8:22) Depois de erguerem os olhos ao céu para culpar a Deus, eles olhariam de novo à terra, para seu futuro sem esperança. Terem se afastado de Deus havia resultado em calamidade. (Provérbios 19:3) Mas que dizer das promessas que Deus fizera a Abraão, Isaque e Jacó? (Gênesis 22:15-18; 28:14, 15) Deixaria Jeová de cumpri-las? Será que os assírios, ou outra potência militar, acabariam com a dinastia prometida a Judá e a Davi? (Gênesis 49:8-10; 2 Samuel 7:11-16) Seriam os israelitas para sempre condenados à “escuridão”?

Uma terra ‘tratada com desprezo’

A seguir, Isaías alude a um dos piores eventos cataclísmicos a assolar os descendentes de Abraão: “A obscuridade não será como quando a terra estava em aperto, como no tempo anterior, quando se tratava com desprezo a terra de Zebulão e a terra de Naftali, e quando, posteriormente, se fez que fosse honrada — o caminho junto ao mar, na região do Jordão, Galileia das nações.” (Isaías 9:1) A Galileia era um território no reino setentrional de Israel. Na profecia de Isaías incluía “a terra de Zebulão e a terra de Naftali” e também “o caminho junto ao mar”, uma antiga estrada que margeava o mar da Galileia e ia até o mar Mediterrâneo. Nos dias de Isaías, essa região chamava-se “Galileia das nações”, provavelmente porque muitas de suas cidades eram habitadas por não israelitas. Em que sentido essa terra era ‘tratada com desprezo’? Os pagãos assírios a conquistaram, levaram os israelitas ao exílio e repovoaram toda a região com pagãos, não descendentes de Abraão. Assim, o reino setentrional de dez tribos desapareceu da História como nação própria! — 2 Reis 17:5, 6, 18, 23, 24.

Judá também estava sendo pressionada pelos assírios. Será que cairia numa “obscuridade” permanente, como o reino das dez tribos, representado por Zebulão e Naftali? Não. “Posteriormente” Jeová abençoaria a região do reino meridional de Judá, e até mesmo a terra governada antes pelo reino setentrional. Como assim?

O apóstolo Mateus responde a essa pergunta no seu registro inspirado do ministério terrestre de Jesus. Descrevendo os dias iniciais desse ministério, Mateus diz: “Depois de deixar Nazaré, [Jesus] veio morar em Cafarnaum, à beira do mar, nos distritos de Zebulão e Naftali, para que se cumprisse o que fora falado por intermédio de Isaías, o profeta, dizendo: ‘Ó terra de Zebulão e terra de Naftali, ao longo da estrada do mar, além do Jordão, Galileia das nações! O povo sentado na escuridão viu uma grande luz, e quanto aos sentados numa região de sombra mortífera, levantou-se sobre eles uma luz.’” — Mateus 4:13-16.

Sim, o “posteriormente”, predito por Isaías, cumpriu-se no ministério terrestre de Cristo. Jesus passou a maior parte de sua vida terrestre na Galileia. Foi no distrito da Galileia que ele começou seu ministério e passou a anunciar: “O reino dos céus se tem aproximado.” (Mateus 4:17) Na Galileia ele proferiu seu famoso Sermão do Monte, escolheu seus apóstolos, realizou seu primeiro milagre e apareceu a cerca de 500 seguidores, depois de sua ressurreição. (Mateus 5:1–7:27; 28:16-20; Marcos 3:13, 14; João 2:8-11; 1 Coríntios 15:6) Por honrar “a terra de Zebulão e a terra de Naftali”, Jesus cumpriu essa profecia de Isaías. Naturalmente, Jesus não restringiu seu ministério ao povo da Galileia. Por pregar as boas novas em todo o país, Jesus “fez que fosse honrada” a inteira nação de Israel, incluindo Judá.

A “grande luz”

Mas que dizer da referência de Mateus a “uma grande luz” na Galileia? Isso também foi uma citação da profecia de Isaías, que escreveu: “O povo que andava na escuridão viu uma grande luz. Quanto aos que moram na terra de sombra tenebrosa, resplandeceu sobre eles a própria luz.” (Isaías 9:2) No primeiro século EC, as falsidades pagãs ocultavam a luz da verdade. Os líderes religiosos judaicos haviam agravado o problema por seguirem suas tradições religiosas através das quais haviam ‘invalidado a palavra de Deus’. (Mateus 15:6) Os humildes eram oprimidos e confundidos, seguindo “guias cegos”. (Mateus 23:2-4, 16) Quando veio Jesus, o Messias, os olhos de muitas pessoas humildes foram abertos maravilhosamente. (João 1:9, 12) A obra de Jesus na Terra, e as bênçãos resultantes de seu sacrifício, são bem descritas como “uma grande luz” na profecia de Isaías. — João 8:12.

Os que aceitaram a luz tinham muitos motivos para se alegrar. Isaías continua: “Fizeste populosa a nação; fizeste grande a alegria para ela. Alegraram-se diante de ti como que com a alegria no tempo da colheita, como os que jubilam ao dividirem o despojo.” (Isaías 9:3) Em resultado da pregação de Jesus e de seus seguidores, as pessoas sinceras se manifestaram, expressando seu desejo de adorar a Jeová com espírito e verdade. (João 4:24) Em menos de quatro anos, multidões aceitaram o cristianismo. Três mil pessoas foram batizadas no Pentecostes de 33 EC. Pouco depois, “o número dos homens chegou a cerca de cinco mil”. (Atos 2:41; 4:4) À medida que os discípulos refletiam zelosamente a luz, “o número dos discípulos multiplicava-se grandemente em Jerusalém; e uma grande multidão de sacerdotes começou a ser obediente à fé”. — Atos 6:7.

Como aqueles que se alegram com uma colheita farta, ou que se deleitam com a divisão de espólio valioso depois de uma grande vitória militar, os seguidores de Jesus se alegraram com o aumento. (Atos 2:46, 47) Com o tempo, Jeová fez com que a luz brilhasse entre as nações. (Atos 14:27) Assim, pessoas de todas as raças se alegraram de que o caminho de aproximação a Jeová lhes fora aberto. — Atos 13:48.

“Como no dia de Midiã”

Os efeitos da atividade do Messias são permanentes, como mostram as próximas palavras de Isaías: “O jugo do seu fardo e o bastão sobre os seus ombros, a vara daquele que os compele a trabalhar, tu os fragmentaste como no dia de Midiã.” (Isaías 9:4) Séculos antes dos dias de Isaías, os midianitas conspiraram com os moabitas para atrair Israel ao pecado. (Números 25:1-9, 14-18; 31:15, 16) Mais tarde, por sete anos, os midianitas aterrorizaram os israelitas com incursões e saques contra suas aldeias e fazendas. (Juízes 6:1-6) Mas daí Jeová, por meio de seu servo Gideão, desbaratou os exércitos de Midiã. Não há evidência de que depois desse “dia de Midiã” o povo de Jeová tenha de novo sofrido às mãos dos midianitas. (Juízes 6:7-16; 8:28) No futuro próximo, Jesus Cristo, o Gideão maior, aplicará um golpe mortal contra os atuais inimigos do povo de Jeová. (Revelação 17:14; 19:11-21) Daí, “como no dia de Midiã”, será obtida uma vitória completa e duradoura, não por meio da bravura humana, mas pelo poder de Jeová. (Juízes 7:2-22) O povo de Deus nunca mais sofrerá sob o jugo da opressão!

As demonstrações de poder divino não constituem uma glorificação da guerra. O ressuscitado Jesus é o Príncipe da Paz e, por aniquilar seus inimigos, estabelecerá a paz permanente. Isaías fala a seguir de a parafernália militar estar sendo totalmente destruída pelo fogo: “Toda bota daquele que anda pesadamente com tremores e a capa revolvida em sangue vieram a ser mesmo para a queima, para alimentar o fogo.” (Isaías 9:5) Nunca mais serão sentidos os tremores causados pelo pisar de botas de soldados em marcha. Não mais se verão uniformes manchados de sangue de guerreiros endurecidos pelo combate. Não haverá mais guerras! — Salmo 46:9.

“Maravilhoso Conselheiro”

Por ocasião de seu nascimento miraculoso, o nascido para ser o Messias recebeu o nome de Jesus, que significa “Jeová É Salvação”. Mas ele tem outros nomes, nomes proféticos que resumem seu papel-chave e sua posição elevada. Um desses nomes é Emanuel, que significa “Conosco Está Deus”. (Isaías 7:14, nota) A seguir, Isaías descreve outro nome profético: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6) Considere o amplo significado desse múltiplo nome profético.

Conselheiro é aquele que dá conselhos, ou presta assessoria. Quando esteve na Terra, Jesus Cristo deu conselhos maravilhosos. Lemos na Bíblia que ‘as multidões ficavam assombradas com o seu modo de ensinar’. (Mateus 7:28) Ele é um Conselheiro sábio, usa de empatia e tem uma extraordinária compreensão da natureza humana. Seu aconselhamento não se resume a reprimendas ou punições. Na maior parte é em forma de instrução e de conselhos amorosos. Os conselhos de Jesus são maravilhosos porque são sempre sábios, perfeitos e infalíveis. Se forem acatados, conduzirão à vida eterna. — João 6:68.

O aconselhamento de Jesus não é mero produto de sua mente brilhante. Em vez disso, ele disse: “O que eu ensino não é meu, mas pertence àquele que me enviou.” (João 7:16) Como no caso de Salomão, Jeová Deus é a Fonte da sabedoria de Jesus. (1 Reis 3:7-14; Mateus 12:42) O exemplo de Jesus deve motivar os instrutores e os conselheiros na congregação cristã a sempre basearem suas instruções na Palavra de Deus. — Provérbios 21:30.

“Deus Poderoso” e “Pai Eterno”

Jesus é também “Deus Poderoso” e “Pai Eterno”. Isso não significa que ele usurpa a autoridade e a posição de Jeová, que é “Deus, nosso Pai”. (2 Coríntios 1:2) “[Jesus] não deu consideração a uma usurpação, a saber, que devesse ser igual a Deus.” (Filipenses 2:6) Ele é chamado de Deus Poderoso, não de Deus Todo-Poderoso. Jesus jamais se considerou Deus Todo-Poderoso, pois falou de seu Pai como “único Deus verdadeiro”, isto é, o único Deus que deve ser adorado. (João 17:3; Revelação 4:11) Nas Escrituras, a palavra “deus” pode significar “poderoso” ou “forte”. (Êxodo 12:12; Salmo 8:5; 2 Coríntios 4:4) Antes de vir à Terra, Jesus era “um deus”, ou ‘existia em forma de Deus’. Depois de sua ressurreição, ele voltou a uma posição ainda mais alta no céu. (João 1:1; Filipenses 2:6-11) Além disso, a designação “deus” tem ainda outro sentido. Os juízes em Israel eram chamados de “deuses” — certa vez pelo próprio Jesus. (Salmo 82:6; João 10:35) Jesus é o Juiz designado por Jeová, “destinado a julgar os vivos e os mortos”. (2 Timóteo 4:1; João 5:30) Obviamente, é bem apropriado que ele seja chamado de Deus Poderoso.

O título “Pai Eterno” refere-se ao poder e à autoridade do Rei messiânico de dar aos humanos a perspectiva de vida eterna na Terra. (João 11:25, 26) O legado de nosso primeiro pai, Adão, foi a morte. Jesus, o último Adão, “tornou-se espírito vivificante”. (1 Coríntios 15:22, 45; Romanos 5:12, 18) Assim como Jesus, o Pai Eterno, viverá para sempre, os humanos obedientes desfrutarão eternamente os benefícios de Sua paternidade. — Romanos 6:9.

“Príncipe da Paz”

Além de vida eterna, o homem também precisa de paz, com Deus e com o próximo. As pessoas que se sujeitam ao governo do “Príncipe da Paz” já agora ‘forjaram de suas espadas relhas de arado e de suas lanças, podadeiras’. (Isaías 2:2-4) Elas não abrigam rancores causados por divergências políticas, territoriais, raciais ou econômicas. Estão unidas na adoração do único Deus verdadeiro, Jeová, e se empenham por relações pacíficas com seus vizinhos, tanto dentro como fora da congregação. — Gálatas 6:10; Efésios 4:2, 3; 2 Timóteo 2:24.

No tempo devido de Deus, Cristo estabelecerá na Terra uma paz global, estabelecida firmemente, para sempre. (Atos 1:7) “Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça, desde agora e por tempo indefinido.” (Isaías 9:7a) No exercício de sua autoridade como Príncipe da Paz, Jesus não recorrerá à tirania. Seus súditos não serão privados de seu livre-arbítrio e subjugados à força. Em vez disso, tudo o que ele conseguir será “por meio do juízo e por meio da justiça”. Que mudança reanimadora!

Em vista das maravilhosas implicações do nome profético de Jesus, Isaías conclui essa parte de sua profecia de modo realmente emocionante. Ele escreve: “O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.” (Isaías 9:7b) Sim, Jeová age com zelo. Ele nada faz de maneira irresoluta. Podemos ter certeza de que fará plenamente tudo o que prometeu. Portanto, quem almeja a paz duradoura, sirva a Jeová de todo o coração. Como Jeová Deus e Jesus, o Príncipe da Paz, que todos os servos de Deus sejam ‘zelosos de obras excelentes’! — Tito 2:14.