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as credenciais de Jesus
as credenciais de Jesus

A HISTÓRIA da cristandade, com suas guerras, inquisições, cruzadas e hipocrisia religiosa, não ajudou a causa do cristianismo. Muçulmanos devotos e outros apontam para a corrupção moral e a decadência do mundo ocidental “cristão” como base para rejeitar o cristianismo. De fato, as chamadas nações cristãs perderam o leme moral e naufragaram nos rochedos da falta de fé, da ganância e da luxúria.

“Muitos cristãos dos primeiros quatro séculos orgulhavam-se de seu refreamento sexual; eles evitavam a poligamia e não raro também o divórcio, que a tradição judaica permitia; e repudiavam as práticas sexuais extramaritais comumente aceitas entre seus contemporâneos pagãos, que incluíam a prostituição e o homossexualismo.”
Assim, é próprio perguntar: É a história da cristandade e seu atual estado moral um reflexo fiel dos ensinos de Jesus Cristo? Que tipo de homem era Jesus? Ajudou ele a levar a humanidade mais para perto de Deus? Era ele o prometido Messias das profecias hebraicas? Estas são algumas das perguntas que abordaremos neste capítulo.

                   Jesus — Quais Eram as Suas Credenciais?

Em capítulos anteriores, vimos o papel destacado que a mitologia tem desempenhado em praticamente todas as principais religiões do mundo. Todavia, quando consideramos as origens do judaísmo, no capítulo anterior, não começamos com um mito, mas sim com a realidade histórica de Abraão, seus antepassados e seus descendentes. Com o cristianismo e seu fundador, Jesus, também começamos, não com mitologia, mas sim com um personagem histórico. O primeiro versículo das Escrituras Gregas Cristãs, comumente conhecidas como Novo Testamento (veja quadro, página 241), declara: “O livro da história de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” (Mateus 1:1) Trata-se duma afirmação infundada de Mateus, um ex-cobrador de impostos judeu, discípulo imediato e biógrafo de Jesus? Não. Os 15 versículos seguintes apresentam a linha de descendentes de Abraão até Jacó, que “tornou-se pai de José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo”. Por conseguinte, Jesus realmente era descendente de Abraão, Judá e Davi, e, como tal, tinha três das credenciais do predito “descendente” [“semente”] de Gênesis 3:15 e de Abraão. — Gênesis 22:18; 49:10; 1 Crônicas 17:11.

Outra credencial para a Semente messiânica seria seu lugar de nascimento. Onde nasceu Jesus? Mateus nos diz que Jesus “[nasceu] em Belém da Judéia, nos dias de Herodes, o rei”. (Mateus 2:1) O relato do médico Lucas confirma isso, dizendo-nos sobre o futuro pai adotivo de Jesus: “José . . . subiu também da Galiléia, da cidade de Nazaré, e foi à Judéia, à cidade de Davi, que se chama Belém, por ser membro da casa e família de Davi, a fim de ser registrado com Maria, que lhe fora dada em casamento, conforme prometido, nesta ocasião já em estado avançado de gravidez.” — Lucas 2:4, 5.
Por que era importante que Jesus nascesse em Belém, e não em Nazaré, ou em outra cidade qualquer? Por causa duma profecia proferida no oitavo século AEC pelo profeta hebreu Miquéias: “E tu, Belém Efrata, pequena demais para chegar a estar entre os milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de tornar-se governante em Israel, cuja origem é desde os tempos primitivos, desde os dias do tempo indefinido.” (Miquéias 5:2) Assim, seu lugar de nascimento dá a Jesus mais uma credencial para ser a prometida Semente e o Messias. — João 7:42. 


                      A Vida de Jesus Aponta o Caminho

De fato, Jesus cumpriu muitas outras profecias das Escrituras Hebraicas, provando assim que tinha todas as credenciais para ser o prometido Messias. Poderá verificar algumas destas na Bíblia. (Veja quadro, página 245.) Mas, examinemos agora brevemente a mensagem de Jesus e seu ministério. O relato bíblico nos diz que Jesus foi criado como jovem judeu normal de seus dias, freqüentando a sinagoga local e o templo em Jerusalém. (Lucas 2:41-52) Ao atingir 30 anos, iniciou seu ministério público. Primeiro se dirigiu a seu primo, João, que estava batizando judeus em símbolo de arrependimento, no rio Jordão. Diz o relato de Lucas: “Então, quando todo o povo fora batizado, Jesus também foi batizado, e, enquanto orava, abriu-se o céu e desceu sobre ele o espírito santo, em forma corpórea, semelhante a uma pomba, e uma voz saiu do céu: ‘Tu és meu Filho, o amado; eu te tenho aprovado.’” — Lucas 3:21-23; João 1:32-34.

No devido tempo, Jesus assumiu seu ministério como o ungido Filho de Deus. Percorreu toda a Galiléia e a Judéia pregando a mensagem do Reino de Deus e realizando milagres, tais como curar os doentes. Não aceitava pagamento e não visava riqueza nem engrandecimento pessoal. De fato, ele disse que há mais felicidade em dar do que em receber. Além disso, ensinou seus discípulos a pregar. — Mateus 8:20; 10:7-13; Atos 20:35. Analisando a mensagem de Jesus e os métodos que ele empregava, vemos uma nítida diferença entre seu estilo e o de muitos dos pregadores da cristandade. Ele não manipulava as massas com emocionalismo vulgar ou com táticas de amedrontar as pessoas com um inferno de fogo. Em vez disso, Jesus usava uma lógica simples e parábolas, ou ilustrações, da vida cotidiana, para apelar ao coração e à mente. Seu famoso Sermão do Monte é um notável exemplo de seus ensinos e métodos. Inclui-se nesse sermão a oração-modelo, em que Jesus dá uma clara indicação das prioridades cristãs, colocando a santificação do nome de Deus em primeiro lugar.— Mateus 5:1-7:29; 13:3-53; Lucas 6:17-49.

Nos tratos com seus seguidores e com o público em geral, Jesus manifestava amor e compaixão. (Marcos 6:30-34) Ao passo que pregava a mensagem do Reino de Deus, pessoalmente também praticava o amor e a humildade. Assim, nas horas finais de sua vida, Jesus podia dizer a seus discípulos: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” (João 13:34, 35) Portanto, a essência do exercício do cristianismo é o amor abnegado baseado em princípios. (Mateus 22:37-40) Na prática, isso significa que o cristão deve amar até mesmo seus inimigos, embora possa odiar as más obras que estes praticam. (Lucas 6:27-31) Pense nisso por um instante. Quão diferente seria o mundo se todos realmente praticassem essa forma de amor! — Romanos 12:17-21; 13:8-10. Não obstante, o que Jesus ensinou era muito mais do que uma ética ou filosofia, como as ensinadas por Confúcio e Lao-tzu. Além do mais, Jesus não ensinou, como o Buda, que a pessoa pode produzir a sua própria salvação pela vereda do conhecimento e da iluminação. Em vez disso, ele apontou para Deus como a fonte de salvação, quando disse: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna. Pois, Deus enviou seu Filho ao mundo, não para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por intermédio dele.” — João 3:16, 17.

Por manifestar o amor de seu Pai em suas próprias palavras e ações, Jesus levou as pessoas mais para perto de Deus. Esta é uma das razões pelas quais ele podia dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. . . . Quem me tem visto, tem visto também o Pai. Como é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que eu esteja em união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo? As coisas que vos digo não falo da minha própria iniciativa; mas o Pai, que permanece em união comigo, está fazendo as suas obras. . . . Ouvistes que eu vos disse: Vou embora e venho de volta a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que vou embora para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.” (João 14:6-28) Sim, Jesus era “o caminho, e a verdade, e a vida” porque estava conduzindo aqueles judeus de volta ao seu Pai, o Deus verdadeiro deles, Jeová. Por conseguinte, com Jesus, o empenho da humanidade na busca de Deus subitamente tomou ímpeto porque Deus, em seu supremo amor, enviara Jesus à terra como farol de luz e de verdade para conduzir os homens ao Pai. — João 1:9-14; 6:44; 8:31, 32.

À base do ministério e do exemplo de Jesus, o missionário Paulo podia mais tarde dizer aos gregos, em Atenas: “E [Deus] fez de um só homem toda nação dos homens, para morarem sobre a superfície inteira da terra, e decretou os tempos designados e os limites fixos da morada dos homens, para buscarem a Deus, se tateassem por ele e realmente o achassem, embora, de fato, não esteja longe de cada um de nós. Pois, por meio dele temos vida, e nos movemos, e existimos.” (Atos 17:26-28) Sim, Deus pode ser encontrado, caso a pessoa se disponha a fazer o esforço para buscá-lo. (Mateus 7:7, 8) Deus tornou manifesto a si mesmo e seu amor por aprovisionar uma terra que sustenta uma aparentemente infindável variedade de vida. Ele supre o necessário a todos dentre a humanidade, sejam justos, sejam injustos. Além disso, deu à humanidade a sua Palavra escrita, a Bíblia, e enviou seu Filho qual sacrifício resgatador. Ademais, Deus tem fornecido a ajuda de que as pessoas necessitam para encontrar o caminho que leva a Ele. — Mateus 5:43-45; Atos 14:16, 17; Romanos 3:23-26.
Naturalmente, o amor cristão deve ser manifestado não apenas em palavras, mas, o que é mais importante, em ações. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha.” — 1 Coríntios 13:4-8.
Jesus também deixou claro quão importante é proclamar o Reino dos céus — o governo de Deus sobre a humanidade submissa. — Mateus 10:7; Marcos 13:10.