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Aquele mundo que foi destruído
Aquele mundo que foi destruído

Já houve uma ocasião em que a destruição mundial era iminente. Pessoas de todas as nações podem ser gratas de que entre os seus antepassados houve um homem que não zombou do aviso de Deus a respeito dum dilúvio global. Por Noé ter escutado e obedecido, ele, sua esposa, seus três filhos e as esposas deles sobreviveram. Todos nós descendemos deles. — Gênesis 10:1, 32.

Deus destruiu aquele mundo porque viu que a terra estava cheia de violência. “A maldade do homem era abundante na terra.” (Gênesis 6:3, 5, 13) As condições eram muito similares às de nosso século 20.
O que levou a que a situação nos dias de Noé se tornasse tão séria assim? Um fator significativo é revelado em Gênesis 6:2, que relata: “Os filhos do verdadeiro Deus começaram a notar as filhas dos homens, que elas eram bem-parecidas; e foram tomar para si esposas, a saber, todas as que escolheram.” Mas o que havia de errado com isso? Ora, não se tratava de simples varões humanos que decidiram casar-se. Estes “filhos do verdadeiro Deus” eram anjos, criaturas espirituais, que observavam as belas mulheres na terra e os prazeres do casamento, e que assumiram forma humana. (Veja Jó 1:6) Materializarem corpos humanos e se casarem eram atos de desobediência a Deus. As Escrituras declaram que eles “abandonaram a sua própria moradia correta” e que suas relações com mulheres eram ‘desnaturais’, perversão. (Judas 6, 7; 1 Pedro 3:19, 20) Seus descendentes híbridos eram anormalmente grandes. Foram chamados de nefilins, ou “derrubadores”, porque eram rufiões. — Gênesis 6:4.

Embora vivesse no meio daquele mundo corrupto, Noé achou favor aos olhos de Jeová. Por quê? Porque “Noé era homem justo”. Sabia das questões suscitadas no Éden e mostrava-se imaculado, “íntegro”. (Gênesis 6:8, 9;) Visando a preservação de Noé e sua família, bem como de espécimes de todo tipo de animal terrestre e criatura voadora, Jeová mandou que construísse uma arca, uma enorme estrutura semelhante a uma caixa. Conforme Deus explicou: “Eis que estou trazendo o dilúvio de águas sobre a terra, para arruinar debaixo dos céus toda a carne em que a força da vida está ativa. Tudo o que há na terra expirará.” (Gênesis 6:13-17) Noé, sabiamente, escutou a Deus e obedeceu.

O Dilúvio veio no ano 2370 AEC, conforme indicado pela cronologia detalhada da Bíblia. Foi o maior cataclismo da história humana até o presente. Foi tão sobrepujante, que “ficaram cobertos todos os altos montes que havia debaixo de todos os céus”. (Gênesis 7:19) Por meio do Dilúvio, “o mundo daquele tempo sofreu destruição”. (2 Pedro 3:6) Mas, alguém talvez pergunte: ‘Se até mesmo os montes mais altos foram cobertos pela água, onde está agora toda essa água?’ Evidentemente, aqui mesmo, na terra.

Precisa-se reconhecer que a Bíblia não diz que quaisquer montes nos dias de Noé fossem tão altos como o monte Everest. Os cientistas têm declarado que, no passado, muitos montes eram muito mais baixos do que agora, e que outros até mesmo se elevaram dentre os mares. Além disso, acredita-se que houve época em que os próprios oceanos eram muito menores e os continentes maiores do que agora, conforme atestam canais de rios que se estendem longe no fundo dos oceanos. Mas, a respeito da situação atual, a revista National Geographic, no seu número de janeiro de 1945, noticiou: “Há no oceano dez vezes mais água, por volume, do que há na terra seca acima do nível do mar. Se toda esta terra fosse lançada no mar, a água cobriria o inteiro globo terrestre, na profundidade de uma milha e meia [c. 2.400 m].” Portanto, após a queda das águas do dilúvio, mas antes de se elevarem os montes e se abaixarem os leitos dos mares causando o escoamento da água de cima da terra, e antes de se desenvolverem as calotas polares, havia água bastante para cobrir “todos os altos montes”, conforme a Bíblia declara. — Gênesis 7:17-20; 8:1-3; veja Salmo 104:8, 9.

Um dilúvio global tão sobrepujante certamente deve ter causado nos sobreviventes uma impressão inesquecível. As gerações futuras seriam informadas sobre ele. Visto que o registro bíblico diz que todas as nações descendem do mesmo grupo de sobreviventes do Dilúvio, é razoável esperar que em todas as partes da terra haja evidência de alguma remota lembrança daquele grande cataclismo. Dá-se isso? Sim, isso se dá! Ao passo que os descendentes dos sobreviventes do Dilúvio migraram para lugares distantes, e com o passar do tempo, os pormenores ficaram distorcidos e o relato foi adaptado a conceitos religiosos locais.

Mas, dificilmente seria mera coincidência que nas lendas primitivas em toda a terra houvesse a recordação dum grande dilúvio que destruiu a humanidade, com exceção de poucos que tivessem sido preservados juntos. A lembrança dele é encontrada na Mesopotâmia e em outras partes da Ásia, na Austrália e nas ilhas do Pacífico, entre dezenas de tribos índias na América do Norte e do Sul, nas histórias contadas entre os antigos gregos e romanos, na Escandinávia, e entre tribos africanas. Muitos destes relatos fazem menção da preservação de animais num barco, junto com humanos. Paralelo ao registro bíblico, alguns contam que se enviaram aves para saber se a água tinha baixado. (Veja Gênesis 7:7-10; 8:6-12.) Nenhum outro acontecimento antigo é tão amplamente lembrado.

Pormenores históricos associados com o Dilúvio afetaram os costumes mesmo até os nossos dias. Como? Ora, a Bíblia relata que o Dilúvio começou “no segundo mês, no dia dezessete do mês”. Este “segundo mês” corresponde à última parte de outubro e à primeira parte de novembro de nosso calendário. (Gênesis 7:11) Portanto, é digno de nota que muitas pessoas, em todo o mundo, comemorem um dia de Finados ou Festa de Antepassados nessa época do ano. Por que nessa época? Porque esses costumes refletem a lembrança da destruição causada pelo Dilúvio.

A própria Bíblia, porém, é que contém testemunho incorrupto do que aconteceu. O que Noé viu e pelo que passou foi mais tarde incorporado na Bíblia. Séculos depois, o próprio Deus, ao falar por meio do profeta Isaías, referiu-se às “águas de Noé” (Isaías 54:9) O primogênito Filho de Deus observou os eventos dos dias de Noé. Mais tarde, quando na terra, Esse, Jesus Cristo, falou sobre o Dilúvio como fato histórico e explicou também por que tantos morreram naquele tempo.

                            “ELES NÃO FIZERAM CASO”

Jesus não disse que todos, fora da família de Noé, eram criminosamente violentos. Antes, ele declarou: “Assim como eles eram naqueles dias antes do dilúvio, comendo e bebendo, os homens casando-se e as mulheres sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não fizeram caso, até que veio o dilúvio e os varreu a todos, assim será a presença do Filho do homem [Jesus Cristo].” — Mateus 24:37-39.

Não era errado comerem e beberem com moderação, ou se casarem honrosamente. Mas, quando foram avisados sobre o desastre global, continuarem a fazer sua vida girar em torno de tais empenhos pessoais demonstrava que realmente não acreditavam nem em Noé, nem em Jeová Deus, cuja mensagem de aviso Noé proclamava. Se tivessem acreditado, teriam seriamente indagado sobre como era possível sobreviver e depois teriam agido com urgência para satisfazer os requisitos. Talvez algumas daquelas pessoas concordassem que algo devia ser feito para acabar com a ampla violência daqueles dias, mas um dilúvio global, sem dúvida, lhes parecia muito improvável. Portanto, como disse Jesus, “não fizeram caso [da mensagem de Deus por meio de Noé], até que veio o dilúvio e os varreu a todos”. Isto foi registrado como exemplo de aviso para nós.

Também o apóstolo inspirado Pedro deu um aviso quando escreveu: “Nos últimos dias [em que vivemos agora] virão ridicularizadores com os seus escárnios, procedendo segundo os seus próprios desejos e dizendo: ‘Onde está essa prometida presença dele? Ora, desde o dia em que os nossos antepassados adormeceram na morte, todas as coisas estão continuando exatamente como desde o princípio da criação.’” Tais pessoas não querem sentir-se responsáveis a alguém. Por isso, tiram da mente a idéia da presença de Cristo e o que esta significará para os que seguem um modo de vida ímpio. Mas, Pedro prossegue: “Segundo o desejo deles, escapa-lhes este fato, de que desde a antigüidade havia céus, e uma terra sobressaindo compactamente à água e no meio da água, pela palavra de Deus; e, por esses meios, o mundo daquele tempo sofreu destruição, ao ser inundado pela água. Mas, pela mesma palavra, os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados para o fogo e estão sendo reservados para o dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios.” — 2 Pedro 3:3-7.

Os escarnecedores não tomam em conta o fato de que a “palavra de Deus” não deixa de se cumprir. Para refutar o conceito deles, o apóstolo Pedro remonta ao tempo da criação. Naquele tempo, Deus disse: “Venha a haver uma expansão entre as águas e ocorra uma separação entre águas e águas.” Depois desta declaração, “Deus passou então a fazer a expansão e a fazer separação entre as águas que haviam de ficar debaixo da expansão e as águas que haviam de ficar por cima da expansão.” Assim, a “palavra de Deus”, a declaração de Seu objetivo, cumpriu-se. (Gênesis 1:6, 7) Sua palavra cumpriu-se também quando ele decretou um dilúvio global nos dias de Noé e usou essas águas para destruir “o mundo daquele tempo”. E será pela mesma palavra irresistível de Deus que a destruição sobrevirá ao atual sistema ímpio de coisas.

O que aconteceu por ocasião do Dilúvio foi um modelo de coisas a vir. A terra não foi destruída naquele tempo, mas as pessoas ímpias o foram. Então, o que significa a declaração de que “os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados para o fogo”? (2 Pedro 3:7; 2:5) Pois bem, que efeito teria um fogo literal sobre o já intensamente quente sol e as estrelas nos céus literais? E como se enquadraria a queima da terra literal no propósito de Deus, de transformá-la num Paraíso? É evidente que “os céus e a terra que agora existem”, mencionados aqui, devem ser simbólicos. (Veja Gênesis 11:1; 1 Reis 2:1, 2; 1 Crônicas 16:31.) “Os céus” representam os poderes governamentais constituídos sobre a humanidade em geral, e “a terra” é a ímpia sociedade humana. No grande dia de Jeová, eles serão destruídos tão completamente como que queimados em fogo. Os que continuam a zombar do aviso divino sobre isso põem a sua vida em sério perigo.

              UM LIVRAMENTO PARA OS DE DEVOÇÃO PIEDOSA

O relato sobre o Dilúvio ilustra dramaticamente um ponto que hoje precisamos tomar a peito. Qual é? Depois de citar o que Deus disse nos dias de Noé, o apóstolo Pedro conclui: “Jeová sabe livrar da provação os de devoção piedosa, mas reservar os injustos para o dia do julgamento, para serem decepados.” (2 Pedro 2:9) A chave para o livramento, portanto, é ser alguém de devoção piedosa.

Que significa isso? Noé era obviamente um homem de devoção piedosa. “Noé andou com o verdadeiro Deus.” (Gênesis 6:9) Adotou um proceder na vida que se harmonizava com a vontade revelada de Jeová. Tinha uma relação íntima com Deus. Construir a arca e ajuntar espécimes de todas as aves e de todos os animais era uma tarefa gigantesca. Noé não adotou a atitude de esperar para ver. Tinha fé. Noé “passou a fazer segundo tudo o que Deus lhe mandara. Fez exatamente assim”. (Gênesis 6:22; Hebreus 11:7) As pessoas precisavam ser lembradas dos modos justos de Jeová e advertidas sobre a vindoura destruição dos ímpios. Noé fez isso também como “pregador da justiça”. — 2 Pedro 2:5.

Que dizer da esposa de Noé, de seus filhos e das esposas destes? O que se requeria deles? O relato bíblico chama atenção especial para Noé, por ser o chefe da família, mas os outros também devem ter sido pessoas de devoção piedosa. Por quê? O caso dos filhos de Noé foi mais tarde citado por Jeová ao seu profeta Ezequiel, para mostrar que, se Noé vivesse no Israel daquele tempo, os filhos dele não poderiam esperar ser salvos à base da justiça de seu pai. Já tinham bastante idade para obedecer ou desobedecer, de modo que precisavam pessoalmente evidenciar sua devoção a Jeová e aos justos modos dele. — Ezequiel 14:19, 20.- Em vista da certeza da iminente destruição mundial, a Bíblia exorta-nos a ter isso bem em mente e a provar que nós também somos pessoas de devoção piedosa. (2 Pedro 3:11-13) Dentre os descendentes de Noé existem hoje pessoas em todas as partes da terra, que acatam este conselho sábio e que serão sobreviventes para a “nova terra”.

       " Você estará nesta nova terra com o povo de Jeová? "